Em reportagem publicada na Revista Folha, o uso da mamona para biodiesel foi considerado impróprio pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), já que essa oleaginosa não se enquadraria nos parâmetros técnicos para produção do biocombustível, por apresentar alta densidade. Mesmo assim a Embrapa mantém e defende pesquisas com a matéria-prima. Em entrevista a Lílian Milena, do Projeto Brasil, o Chefe de Negócios da Embrapa Algodão, Liv Soares Severino, afirma que a alta viscosidade da mamona não cria problemas para o seu uso como biocombustível. O MME (Ministério de Minas e Energia) considera que é necessário utilizar outro tipo de produto misturado à mamona, para desta forma obter uma densidade compatível, de acordo com os dados da ANP. Até fevereiro, a mamona participava apenas com 0,17% da produção total do biodiesel que atende o mercado, enquanto a soja representava cerca de 68,41% do setor (hoje tem participação de 77,35% dos insumos usados). Mas o próprio MME explica que a queda da participação da mamona se deve ao aumento de preços no mercado internacional. Fonte: Jornal da Cidade, 31/07/2008.
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