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A boliviana que já construiu mais de 300 casas de garrafas PET

26/05/2014

Foi depois de uma briga com o marido, que não aguentava mais a quantidade de "entulho" armazenada em casa pela mulher, que a advogada boliviana Ingrid Diez resolveu construir casas de garrafas PET para famílias em situação de extrema pobreza.

“Dá para construir uma casa com esse monte de PET”, reclamou o parceiro em tom de ironia, o que bastou para acender uma luz na cabeça da boliviana de Santa Cruz de La Sierra.

Envolvida com trabalho voluntário desde pequena e apaixonada por artesanato, Ingrid foi estudar formas de construir casas com as garrafas recicláveis e descobriu a fórmula ideal: PETs e uma espécie de cimento sustentável, produzido com barro, açúcar, mingau e linhaça.

A boliviana já tem no currículo mais de 300 moradias construídas para famílias em situação de extrema pobreza

Depois de 14 anos de projeto, a boliviana já tem no currículo mais de 300 moradias construídas para famílias em situação de extrema pobreza, não só na Bolívia, mas em outros países da América Latina, como Argentina, México, Panamá e Uruguai.

Segundo Ingrid, com cerca de 82 garrafas PET de 2 litros (ou 240 de 600 ml) é possível construir uma casa em 20 dias, com a ajuda de cerca de 10 voluntários, contando os futuros moradores, que ela faz questão de que participem do processo para dar mais valor à moradia.

Mão de obra

O problema, de acordo com ela, é que falta matéria-prima e mão de obra disposta a trabalhar “apenas” para ajudar o próximo.

Uma boa notícia é que construir no Brasil está nos planos da boliviana, que está bem animada. Para ela, o povo brasileiro é mais receptivo ao trabalho voluntário e também tem a cultura da reciclagem mais sedimentada, em relação aos outros países da América Latina, o que facilita a coleta das garrafas PET.

 

Fonte: Portal Ecodesenvolvimento.org
 

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