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Cai desmate na Amazônia

17/11/2009

Em setembro, o desmatamento na Amazônia atingiu 400 quilômetros quadrados, uma queda de 31,8% em relação ao mesmo mês em 2008, quando a derrubada da floresta chegou a 587 km². O governo comemora a queda, já que logo participará da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15).
"É o menor desmatamento verificado até então, desde o início do monitoramento pelo Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real, que começou a operar por satélite em 2004)", disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. A comemoração teve ainda outro motivo: a visibilidade em setembro foi uma das melhores - menos de 18% do território da Amazônia Legal estava coberto por nuvens, o que permitiu maior precisão dos dados. De janeiro até setembro deste ano, a redução do desmatamento foi de 54%, com 2.855 km² de florestas derrubadas, contra 6.262 km² no mesmo período do ano passado. Por Estado, o levantamento feito pelo Inpe mostra que, em Mato Grosso, a queda no índice de desmatamento foi de 38%; em Rondônia, de 22%; no Amazonas, 33%; no Maranhão, 86%. O Estado do Pará apresentou aumento do índice de desmatamento de 4,7%. "O Pará é sempre um problema", disse Minc. "É grande, tem estradas e muita pressão política", afirmou.
No Acre, o índice verificado em setembro foi de 9 km² desmatados, ante 8 km² do mesmo período do ano passado. Em Roraima, foram desmatados em setembro 7 km² contra 0 km² em 2008. Esse dado, porém, pode não ser preciso, pois, na época, o Estado estava coberto por nuvens. No Tocantins, o desmatamento caiu de 2 km², em setembro de 2008, para 1 km² no mesmo período deste ano e no Amapá, Estado que teve 66% de sua área coberta por nuvens, o desmatamento foi zero.
Para Minc, o desmatamento se manterá até o fim do ano, atribuindo o índice decrescente ao fato de todos os órgãos de repressão do governo atuarem em conjunto.
"Trabalhamos com informações colhidas previamente. Quando me dirijo a uma serraria, já sei qual é o crime que ela cometeu", disse o delegado da PF Alcir Amaral Teixeira, que chefia a Operação Arco de Fogo, iniciada há 18 meses nos municípios amazônicos que mais desmatam. (Fonte: Portal “O Estadão”)

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