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Atlântico terá o dobro de furacões fortes por mudança climática, diz estudo

27/01/2010

Tempestades tropicais no Atlântico Norte devem diminuir, mas a quantidade de furacões de categorias mais devastadora vai dobrar até o fim do século, indica projeção.
Estudo realizado por cientistas da Noaa (Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos EUA) estimou o efeito do aquecimento global sobre eventos extremos na região.
O tipo de furacão a que os climatólogos se referem no trabalho são os de categorias 4 e 5, cujos ventos estão acima de 210 km/h. São os eventos devastadores que ocasionalmente castigam as Bahamas, a costa sul dos EUA, o Golfo do México e a ilha de Hispaniola, onde ficam Haiti e República Dominicana.
A conclusão, apresentada na última sexta-feira (22) na revista "Science", contraria boa parte dos estudos anteriores, que sugerem redução em todas as ocorrências de furacões. Os autores da pesquisa atribuem a diferença à precisão de suas simulações em computador. Segundo eles, os modelos anteriores não foram capazes de identificar furacões de categoria três (entre 177 km/h e 208 km/h) em diante.
O trabalho tem previsões importantes do ponto de vista de defesa civil, pois 80 milhões de pessoas habitam a região estudada. Além da potencial destruição por vendaval, esses locais podem sofrer com inundações provocadas pelos furacões. Nas tempestades de categoria 5, a mais forte, o nível do mar eleva-se até cinco metros nas áreas costeiras.
Entre 1900 e 2005, apenas 6% dos furacões registrados nos EUA atingiram categorias 4 ou 5. Ainda assim, provocaram 48% de todo o prejuízo das tempestades no país. (Fonte: Folha Online Ambiente)

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