A coleta seletiva em Bauru tem mostrado um crescimento expressivo. Entre 2008 e 2009, o volume anual de materiais recolhidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) subiu de 877.245 toneladas para 1.389.829 toneladas, isto representa um aumento de 58%. O preço pago pelos recicláveis, que havia caído bastante com a crise econômica mundial, também subiu. E o serviço de coleta seletiva passou a recolher materiais que antes não tinham como ser aproveitados na reciclagem, caso do óleo de cozinha usado e do isopor.
Atualmente, o isopor é vendido a R$ 1,00, o quilo. O quilo da garrafa PET, por exemplo, vinha sendo vendido a R$ 0,45, ao passo que hoje é cotado a R$ 0,95 na Cooperativa dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis (Cotramati), no Jardim Redentor.
A economia brasileira que voltou a dar sinais de expansão, fez com que muitas empresas voltassem a investir em matérias-primas, fazendo com que o valor dos recicláveis subisse. Apesar desse aumento de preços, a cotação de muitos produtos ainda se encontra abaixo dos níveis de 2008, quando o quilo da garrafa PET chegou a custar R$ 1,45.
Para Sidney Rodrigues, diretor de ações e recursos ambientais da Semma, o fato de os depósitos particulares pagarem preços muito baixos fez com que muitos coletores deixassem de buscar recicláveis de porta em porta. Isso levou as pessoas a direcionarem tais materiais à coleta seletiva da Semma. Além do mais, a secretaria reformou os veículos utilizados na coleta. “Até um tempo atrás, contávamos apenas com três caminhões, sendo que apenas um era novo. Os demais eram antigos e viviam dando problema. Um foi fabricado em 1978, para você ter ideia”, explica Rodrigues.
Lixo eletrônico
Equipamentos de informática quebrados ou ultrapassados ocupando espaço em casa, ou até mesmo uma geladeira velha encostada no quintal, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), tem como objetivo de dar destinação correta a esse tipo de lixo, mantém um programa para a recolha do lixo eletroeletrônico em Bauru. Apesar da iniciativa positiva, ainda há regiões da cidade que não possuem postos de coleta.
O lixo é levado à Cooperativa dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis (Cotramati), no Jardim Redentor, que desmonta os aparelhos, separa seus componentes e os vende como sucata. Porém, não é tudo que pode ser disponibilizado para a coleta seletiva da Semma.
Eletrodomésticos como geladeiras, fogões, fornos de micro-ondas e máquinas de lavar roupa devem ser levados a alguma unidade da Secretaria das Administrações Regionais (Sear), que tem parceria com a Semma. As regionais Jardim Bela Vista, Vila Falcão e Parque São Geraldo recebem esses objetos.
Na cooperativa, esses equipamentos são desmontados. As partes de metal, plástico e tubulações são separadas e, depois, vendidas como sucata. Tubos de televisores e monitores de computador, por exemplo, são vendidos a empresas especializadas.
A Semma também mantém vários postos de coleta de pilhas e baterias. Como possuem elementos químicos contaminantes em sua composição, esses objetos são alvo de coleta especial pela pasta. As pilhas e baterias são compostas por metais considerados perigosos à saúde e ao meio ambiente, como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Já as lâmpadas possuem mercúrio. (Fonte: Jornal da Cidade)
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