O tradicional Salão do Automóvel de Detroit deste ano já deu amostras de um futuro que busca se afastar cada vez mais do motor de combustão interna, com diversos modelos de carros híbridos ou somente movido a eletricidade.
Os avanços na tecnologia das baterias, autonomia e potência de um lado e a escalada nos preços da gasolina por outro têm feito com que o número de opções de carros elétricos aumente a cada ano.
Esses veículos devem aumentar nas ruas das mega cidades mais cedo do que se imagina. Um relatório divulgado pela Mckinsey & Co. mostrou que eles podem representar mais de 15% da frota nas cidades de Nova York, Xangai e Paris em 2015.
Em consultoria realizada nessas três cidades, analisando o comportamento dos consumidores, chegou-se a conclusão de que os primeiros compradores de carros elétricos estão dispostos a enfrentar alguns inconvenientes para ajudar o meio ambiente, tais como a falta de infra-estrutura de abastecimento adequada. As cidades foram escolhidas por serem muito poluídas, com grandes populações e trechos curtos a serem percorridos, os quais pudessem suportar os limites de autonomia dos veículos elétricos.
Nova York foi a cidade que se mostrou mais promissora, com uma demanda de 16% por tais veículos em 2015, seguida de Paris com 9% e Xangai com 5%.
A pesquisa mostrou que os nova-iorquinos comprariam os carros independentes de qualquer incentivo governamental. Tais subsídios não criariam o mercado, mas ajudariam a impulsionar um já existente. O mesmo não acorre em Xangai, onde um apoio financeiro ajudaria a aumentar consideravelmente a adoção do carro, já que este é considerado um mercado emergente. (Fonte: Carbono Brasil)
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