Parceria com empresas e ONGs pretende chegar a 2,5 mil pontos na cidade de São Paulo
Se o cigarro é prejudicial à saúde, por outro lado, há quem consiga ver nas bitucas uma maneira de contribuir com o meio ambiente. O Instituto Papel Solidário arranjou um modo de transformar esse lixo em papel, folhas de cadernos e cartazes.
Segundo a ONG Recicloteca (Centro de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente), cada filtro de cigarro leva de três a cinco anos para se decompor, o que o torna um dos maiores problemas ambientais nas metrópoles, florestas, e para a vida silvestre e marinha. Diariamente, são jogadas 34 milhões de bitucas nas ruas de São Paulo, de acordo com a revista Inove Ambiental.
Por esses motivos, foi criado o projeto Rede Papel Bituca, para conscientizar a população para a redução desse impacto ambiental. A iniciativa começou pelo bairro de Pinheiros e pretende chegar a 2,5 mil pontos de coleta em toda a cidade de São Paulo.
Em parceria com empresas, cooperativas e apoiado pelo MNCR (Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis), o objetivo é multiplicar novas soluções que englobem a coleta, transformação e comercialização de diversos produtos, gerando assim novos negócios e contribuindo para a inclusão social.
A coleta das bitucas é realizada em cinzeiros de lojas, bares e restaurantes, mas também nas calçadas, por meio do equipamento “Papa-Bituca”, capaz de armazenar até 5 mil unidades. O material coletado é levado para ONGs e cooperativas de reciclagem.
O processo envolve limpar e esterilizar quimicamente a ponta de cigarro, e depois separar a parte reciclável do fumo, eliminando o alcatrão e a nicotina. O resultado desse processo é uma massa de celulose que é esticada sobre telas e, após secagem ao sol, transformada em folhas de papel. É essa a matéria-prima para produtos como toalhas descartáveis, descansos de copo e brindes ecológicos. (Fonte: Portal Terra)
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