Em 2010, a geração e consumo irracional de energéticos deixarão um terço da população mundial sem combustíveis fósseis, foi o que declarou o presidente do México, Felipe Calderón.
"Atualmente, calcula-se que bilhões de pessoas precisam de combustíveis modernos, e esse número poderia subir a mais de um terço da população mundial em 2020", ressalta o governante mexicano.
Em um encontro Internacional que ocorreu em Cancún, Calderón pediu aos países produtores e consumidores para modificarem os padrões da geração e o consumo de energia.
"O momento de atuar é agora, se quisermos diminuir os efeitos da mudança climática. Devemos entender que o compromisso com o ambiente e a sustentabilidade não deve se opor ao desenvolvimento", assinalou o presidente mexicano.
Calderón lembrou dos problemas causados pelo aquecimento global, tais como o aumento de furacões nas costas mexicanas e também as maiores inundações e as piores secas já registradas nos últimos 70 anos.
"Por isso, o México está comprometido em ser parte da solução do problema do aquecimento global. Propomos que, para 2012, ao menos 26% da energia gerada do país provirá de fontes renováveis", assegurou o governante mexicano.
Calderón destacou ainda que, apesar de ser um país petroleiro, o México fica atualmente dentro dos 15 países do mundo com maior geração de energia eólica.
O secretário-geral do FIE, o holandês Noé Van Hulst, pediu aos presentes o "compromisso" de gerar confiança e poder atender aos temas centrais que fazem parte da agenda de trabalho na reunião de Cancún.
Hulst acrescentou que o FIE é a organização mais abrangente e aberta no segmento, e tem um enorme potencial, sendo o momento oportuno para aproveitá-lo.
O holandês insistiu que "é fundamental que os governos, as empresas e demais atores envolvidos possam ter um marco aberto sobre segurança energética mundial". (Fonte: Folha Online)
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