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O papel da embalagem no meio ambiente

28/08/2009

Entre os problemas presentes no meio ambiente, as embalagens não poderiam deixar de fazer parte desse cenário. Independentemente do tamanho ou peso, a embalagem pode ser instrumento cruel na destruição do meio ambiente e, consequentemente, na saúde do consumidor. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Embalagens, Cetea, revelou o tempo de degradação e o impacto de alguns tipos de embalagens no meio ambiente. O estudo mostrou que a lata de aço foi a embalagem que apresentou maior evolução no processo de degradação. Segundo dados do Prof. Dr. da USP, Sabetai Calderoni, a lata de aço leva em média cinco anos para se degradar totalmente, enquanto o alumínio e o PET, por exemplo, levam mais de 100 anos. A cada ano, bilhões de embalagens não são reaproveitadas e causam prejuízos à natureza. Especialistas alertam que, nem mesmo a reciclagem do material seria a solução, uma vez que o processo tem alto custo para o meio ambiente. Para a reciclagem do volume de embalagem excedente atual no mundo, seriam necessários 224 milhões de quilowatts de energia elétrica por hora, correspondente a 224 milhões de televisores ligados durante 6 horas; e mais de 120 milhões de litros d’água, valor equivalente à água que cai nas Cataratas do Iguaçu a cada 2 minutos. A solução seria a redução da utilização de embalagens que levam muito tempo para se degradar e que se opte por embalagens sustentáveis. O Brasil tornou-se sinônimo de reciclagem de latas de alumínio para bebidas, porém reciclar somente um tipo de material não resolverá os problemas ambientais do planeta. Em 2001 foi criado um projeto de recuperação de embalagens de aço no Nordeste denominado Reciclaço. A ação tem como objetivo trabalhar na recuperação de latas de aço de duas peças para bebidas pós-consumo. Quando o programa foi criado o índice de reciclagem era de 27%, hoje esse número saltou para 85%. Se houvesse uma conscientização de todos os responsáveis pela cadeia de embalagens, desde a concepção do design até o descarte final, com o apoio do governo, aliada a projetos firmes de reciclagem e de conscientização do consumidor, a maioria da população poderia sim, ser responsável pelo futuro do planeta e das próximas gerações. (Fonte: Portal do Meio Ambiente)

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