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País importa R$ 1 bilhão ao ano de sucata de PET

29/07/2009

O Brasil vive a situação de ter mais capacidade para reciclar do que sucata disponível, pois não possui uma coleta de lixo seletiva eficiente. No caso da resina PET, a reciclagem movimenta R$ 1 bilhão ao ano. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), este número poderia ser maior, caso houvesse mais matéria-prima disponível. A falta de sucata abre espaço para a importação ilegal de lixo, diz Auri Marçon, presidente da Abipet. Os números de importação, no entanto, são grandes e crescentes. Segundo a entidade, foram importadas 14 mil toneladas de PET em 2008, um crescimento de 75% em relação as 8 mil toneladas compradas do exterior em 2007. Para o presidente da Abipet, essa situação preocupante, pois o número é muito alto para ser apenas rejeito industrial. "Como não temos uma fiscalização forte sobre o que entra no Brasil, principalmente na fronteira do Mercosul, acredito que grande parte do que é importado de sucata de PET vem de descarte doméstico, ou seja, é lixo", diz ele. Segundo Marçon, como as empresas recicladoras compram a sucata de terceiros, é difícil manter o controle sobre a procedência do produto. "Sabemos que o problema existe e queremos que ele seja combatido, mas não queremos fazer papel de polícia. O que fazemos é conversar com órgão dos governos ligados ao ambiente para alertá-los", diz. O inverno é o período onde há mais falta de PET para reciclar no Brasil. Além do consumo de bebidas serem menor do que no verão, o clima também influencia o ritmo da coleta seletiva, pois o frio espanta os catadores de sucata da rua, o que reduz o volume de garrafas separadas do lixo comum. (Fonte: NEJ-AL / Frente Parlamentar Ambiental)

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