Normas técnicas devem orientar os mais de 15 mil produtores de alimentos orgânicos do País, a partir de 2010. A medida foi tomada pelos Ministérios da Agricultura, Meio Ambiente, Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia, visando essencialmente à capacitação dos agricultores para agregar valor às suas produções, já que o selo do governo será uma garantia de que uma mercadoria obedeceu a diversas normas análogas às adotadas internacionalmente. A iniciativa do Governo Federal é um sinal de mudança, mas que ainda encontra dificuldades técnicas (e tecnológicas) para ganhar escala e espaço no mercado. Para o Ministério da Agricultura, um dos principais empecilhos para o crescimento do mercado de orgânico é, além da falta de uma regulamentação unificada, uma carência de noções técnicas por parte dos produtores. "Estamos assinando um protocolo com os Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia para a criação de núcleos de agro ecologia nas escolas técnicas e universidades", anunciou, durante a Rio Orgânico 2009, o coordenador de Agro ecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias. "Além disso, o Governo Federal já paga 30% a mais pelo produto orgânico nas compras institucionais. A inclusão desses alimentos na merenda escolar é nosso próximo passo." De acordo com Sandra Sabóia, gerente comercial de frutas, legumes e verduras do Pão de Açúcar, um dos obstáculos para o desenvolvimento é a falta de conhecimento. Ela acredita que as pessoas buscam os orgânicos quando sabem que eles fazem bem para a saúde e para o meio ambiente. "Todo mundo quer se alimentar melhor. Todo mundo quer viver mais. Se nos alimentarmos melhor, começaremos a ver melhoras reais em nós mesmos", comenta. No Brasil já existe diversos selos para produtos orgânicos, mas até agora não havia uma padronização em âmbito nacional. Com a nova regra o agricultor terá diretrizes para melhorar sua produtividade e a qualidade dos alimentos, aumentando a produção de orgânicos. (Fonte: Notícias Yahoo)
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