Quem Somos

A água nossa de cada dia

25/03/2009

Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos. Apenas uma pequena fração (menos de 3%) está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície (água subterrânea). Só uma fração muito pequena (cerca de 1%) de toda a água terrestre está diretamente disponível ao homem e aos outros organismos, sob a forma de lagos e rios, ou como umidade presente no solo, na atmosfera e como componente dos mais diversos organismos. A quantidade de água doce no mundo está estimada em 34,6 milhões de km3 (ref. 1km3 corresponde a 1 trilhão de litros), porém, somente cerca de 30,2% (10,5 milhões de km3 – água doce subterrânea, rios, lagos, pântanos, umidade do solo e vapor na atmosfera) podem ser utilizados para a vida vegetal e animal nas terras emersas. O restante, cerca de 69,8% (24,1 milhões de km3) encontra-se nas calotas polares, geleiras e solos gelados. No território brasileiro a água disponível é suficiente para as necessidades do país, apesar da degradação, porém é necessário mais consciência por parte da população no uso da água e, por parte do governo, um maior cuidado com a questão do saneamento e abastecimento. O Brasil detém cerca 12% da reserva hídrica do Planeta, com disponibilidade de 182.633 m3/s, além de possuir os maiores recursos mundiais, tanto superficiais (Bacias hidrográficas do Amazonas e Paraná) quanto subterrâneos (Bacias Sedimentares do Paraná, Piauí, Maranhão). Nas cidades, de um modo geral, os problemas de abastecimento estão diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à urbanização descontrolada – que atinge as áreas de mananciais. A baixa eficiência das empresas de abastecimento se associa ao quadro de poluição: as perdas na rede de distribuição por roubos e vazamentos atingem entre 40% e 60%, além de 64% das empresas não coletarem o esgoto gerado. O saneamento básico não é implementado de forma adequada, já que 90% dos esgotos domésticos e 70% dos efluentes industriais são jogados sem tratamento nos rios, açudes e águas litorâneas, o que tem gerado um nível de degradação nunca imaginado. A água, por ser um bem precioso, essencial aos seres vivos e reconhecidamente de valor econômico, necessita de um manejo racional a partir de um processo de gestão sustentável, caso contrário, corre-se um sério risco de escassez, sem precedentes, de água de qualidade. No Brasil, a cultura predominante do desperdício de água se contrapõe aos programas e propostas de gestão sustentável dos recursos hídricos, apesar dos inúmeros apelos direcionados para este propósito. (Fonte: http://www.portaldomeioambiente.org.br)

Outras Notícias

CBC - Consultoria e Planejamento Ambiental Ltda. - Bauru, SP - Fone: (14) 3237-1778
SAC: (14) 99880-8831

Desenvolvido por Cronomídia