Um estudo desenvolvido pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) aponta que as plantas são capazes de neutralizar a poluição do ar em ambientes fechados. No início, a pesquisa tentava encontrar meios de livrar as naves espaciais da presença das substâncias químicas tóxicas que podem levar ao surgimento de alergias, asma e outras patologias ainda mais graves em seus ocupantes. A partir daí, estudiosos da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) passaram a vistoriar prédios públicos como escritórios, hospitais e creches, e acabaram chegando a uma conclusão assustadora: havia nesses lugares cerca de 900 poluentes transportados pelo ar, sendo que o mais comum deles, o formoldeído, é altamente tóxico e tido como cancerígeno. Outras substâncias bastante nocivas à saúde humana identificadas pelos pesquisadores foram o amoníaco, o álcool, a acetona, o benzeno e o clorofórmio. Esses venenos foram parar nesses lugares porque muitas dessas substâncias são utilizadas na fabricação de artigos que fazem parte de nosso dia-a-dia; o formoldeído, por exemplo, é usado em vários materiais de construção, vidros, espelhos, roupas e até no papel higiênico. Os pesquisadores descobriram que algumas plantas como a babosa, a samambaia e a palmeira areca, todas elas fáceis de se encontrar em jardins possuem um tipo de filtro interno capaz de neutralizar as substâncias tóxicas do ar. De acordo com os estudiosos, as plantas são capazes de absorver pelas folhas tais compostos químicos, destruindo-os por meio de um processo denominado colapso metabólico. Os elementos nocivos à saúde são convertidos em ácidos orgânicos, açúcares e amido, passando a funcionar como fonte de energia para o vegetal. (Fonte: Jornal da Cidade, 14/12/2008)
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