Cientistas e especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) alertam que o mundo precisará de mais meio século para que o buraco na camada de Ozônio desapareça. Segundo os cientistas, o buraco se expandiu de forma inesperada no presente ano, atingindo seu ponto máximo até o final do mês e início de outubro. Os estudos mostraram ainda que neste mês de setembro o buraco chegou a medir 27 milhões de km2. Só para efeito de comparação, o território brasileiro é de 8.514.205 km2. O secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, afirma será difícil a redução do tamanho do buraco, e que o mesmo levará outros 50 anos para se recuperar. Em 2006, o buraco alcançou um recorde no Pólo Sul, chegando a medir 29,5 milhões de km2. Porém, os cientistas não acreditam que o tamanho do buraco atinja os níveis de 2006. Se não fosse um acordo firmado nas negociações do Protocolo de Montreal, feito em 1987 pela comunidade internacional, o qual estabelece a eliminação de 95% do uso de gases CFC (cloro-flúor-carbono), o tamanho do buraco na camada de ozônio poderia dobrar de tamanho até 2050. Segundo Geir Braathen, cientista da ONU, o buraco favorece o aumento das temperaturas na superfície do globo, fatores diretamente relacionados entre si, responsáveis pelas severas mudanças climáticas. (Fonte: Jornal da Cidade - 17/09/2008)
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